A detecção de uma sorologia alterada em um doador de sangue, por si só, já envolve algumas particularidades. Habitualmente, os doadores são pessoas assintomáticas e que ao decidirem realizar a doação de sangue acreditavam não possuirem qualquer patologia ou mesmo fatores de risco para doenças infecto-contagiosas. A solicitação para que este doador retorne ao Hemocentro para realização de novos exames e orientação, já causa muitas vezes um estresse importante a algumas pessoas, pois muitos ainda associam a repetição de exames após doação, ao vírus HIV. Por esta razão, o aconselhamento deve iniciar-se na etapa de conscientização, antes da efetuação da doação. É necessário esclarecer aos doadores a respeito dos exames realizados, possibilidades de resultados falso-positivos e a importância de comparecer em caso de convocação para repetição de exames.
Ao se orientar a respeito do HTLV é importante salientar que, apesar do HIV e HTLV possuírem siglas parecidas, são vírus totalmente distintos, não havendo qualquer correlação entre as patologias causadas por eles. É útil mostrar mais de uma vez os resultados para que fique claro que são exames diferentes.
(PROIETTI,Anna Bárbara:HTLV Volume XIII. 4ªed.Belo Horizonte,Fundação Hemominas,2009.cap.19-pág.238)
Qual a janela imunológica do htlv para os exames realizados nos hemocentros?
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