quarta-feira, 31 de março de 2010

Encontro com o Vereador Renatinho

Olá pessoas!
Ontem eu e o Marcos Maurício (Presidente da Associação Lutando para Viver amigos do IPEC)estivemos em Niterói, no gabinete do Vereador Renatinho, para uma reunião sobre os problemas da Saúde Pública. O objetivo da reunião foi elaborar uma pauta para uma Audiência Pública em data ainda não confirmada, na qual pretendemos contar com a presença dos Secretários de Saúde Municipal e Estadual e outras entidades do setor público.
A Audiência tem o claro objetivo de mostrar e cobrar providências para as necessidades dos portadores de doenças crônicas, melhorias no atendimento da rede pública de saúde, discutir as arbitrariedades da SETREJ com relação ao Rio Card Especial, as péssimas condições de atendimento as gestantes/parturientes nos hospitais públicos, e outras barbáries que vêm acontecendo na cidade de Niterói e que NINGUÉM toma uma providência efetiva.
Toda essa situação precisa ser resolvida com urgência. A saúde está em estado terminal e os responsáveis por ela estão em estado de graça pela certeza de um futuro confortável com uma bela conta bancária.
Até quando o povo vai admitir que isso continue acontecendo??
Eu estou ficando sufocada de tantas informações e projetos viáveis e nenhum político se interessa por isso.
Estou apostando no Vereador Renatinho. Se ele me ouvir e conseguir caminhar comigo em minhas propostas, não ficaremos apenas em nível municipal. Caminharemos com projetos à nível FEDERAL.
O Presidente Lula disse uma frase muito importante sobre o veto aos royalties do Rio de Janeiro: ".....em ano de eleição todo mundo quer fazer gracinha...." Eu não quero saber de "gracinhas", de palhaços o Planalto está cheio, eu quero sim um político sério e que realmente trabalhe para o povo e não para o "povo dele".
Faço aqui um desafio, que o Banco de Sangue do DF monte um posto de coleta na frente do Congresso, para testagem do sangue de quem trabalhe ali. Podem apostar que logo logo um Senador ou Deputado Federal vai nos procurar para oferecer ajuda, ou vários deles!! Mas claro que tudo isso vai depender da "coragem" de assumir que possui uma doença crônica, progressiva, degenerativa, como o HTLV.
Será????
Beijos no coração de todos!!

terça-feira, 16 de março de 2010

HTLV - Esclarecendo dúvidas

FATORES DE RISCO E ROTAS DE TRANSMISSÃO:

O Indivíduo e o Ambiente

SANGUE >> - Transfusão produtos celulares infectados
- Agulhas contaminadas
SEXO >> - Carga viral, sexo sem proteção
- Múltiplos parceiros(as)
- Tempo de exposição
- Ulcerações
VERTICAL >> - Aleitamento natural
- Transplacentária

Vários comportamentos individuais e exposições têm sido associados com a soropositividade para HTLV-1, correspondendo aos modos de transmissão conhecidos: da mãe PARA A CRIANÇA, principalmente através da amamentação natural; via sexual e via parenteral por transfusão de produtos celulares infectados ou compartilhamento de seringas e agulhas (Manns et al.,1999). Os mecanismos são os mesmos para os tipos 1 e 2 e embora determinantes biológicos ainda necessitem de esclarecimentos, células infectadas parecerem ser essenciais para a transmissão. A presença de co-fatores biológicos, culturais e sócio-econômicos podem influenciar a vulnerabilidade individual e coletiva à infecção, que tende a se aglomerar em familiares e vizinhos em áreas endêmicas (Maloney et al.,1991).
A transmissão materno-infantil ocorre em 20% dos filhos das mães infectadas e tem sido relacionada à carga proviral e altos títulos de anticorpos na mãe e à amamentação prolongada (Kinoshita et al.,1984; Ureta-Vidal etal.,1999). A infecção pós-natal pela amamentação parece desempenhar o papel principal na transmissão vertical. A triagem para o HTLV-1 no pré natal no Japão, seguida de aconselhamento das mulheres soropositivas para evitar a amamentação, levou a significante redução das taxas de infecção entre crianças amamentadas artificialmente quando comparadas aquelas amamentadas naturalmente (Hino et al.,1997). Outras formas de transmissão materno-infantil, como por exemplo, intra-uterina ou periparto, parecem ser menos importantes (Fujino,2000), mas explicam soropositividade em bebês não amamentados pelas mães. Existem exemplos de bebês filhos de mães soronegativas que foram infectados através do leite de "mães de leite" (Ribas et al,2003). A transmissão através da saliva é teoricamente possível, já que o DNA proviral e anticorpos anti-HTLV-1 são detectáveis na saliva, mas até o momento não existe clara evidência da transmissão através desta via (Fujino,2000).
Sexo sem proteção, múltiplos parceiros sexuais, presença de ulcerações genitais e sexo pago aumentam o risco da transmissão sexual (Batholomew et al,1987;Belza,2004). Estudos indicam maior eficácia na direção homem-mulher que na inversa (Murphy et al.,1989a;Larsen et al.,2000).

Fonte: HTLV-4ª.ed.atualizada e aumentada./Anna Bárbara de Freitas Carneiro Proietti et al. - Belo Horizonte: Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais,2006.

quarta-feira, 3 de março de 2010

PÉROLAS DA INTERNET

INSEGURANÇA EM RELACIONAMENTOS PODE DIMINUIR A IMUNIDADE

Mulheres que lutam por relacionamentos íntimos e confiáveis têm sistemas imunológicos mais fracos, diz estudo.

O sentimento de insegurança em um relacionamento pode prejudicar o sistema imunológico, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Itália.

Um estudo com 61 mulheres saudáveis mostrou que aquelas que lutavam por relacionamentos íntimos e confiáveis tinham sistemas imunológicos mais fracos.

Exames de sangue revelaram que as células consideradas "matadoras naturais" no sistema imunológico de mulheres não estavam funcionando bem.

Mas o estudo publicado na revista científica Psychosomatic Medicine não conseguiu demonstrar se estas mulheres ficaram mais suscetíveis a doenças.

Especialistas acreditam que a habilidade de uma pessoa para estabelecer relacionamentos íntimos e confiáveis se forma na infância como resultado do relacionamento da criança com seus pais.

Relacionamentos românticos ocorridos mais tarde também poderão ter um impacto no "estilo de ligação" de uma pessoa.

O chefe da pesquisa, Angelo Picardi, explicou que as pessoas que têm insegurança de ligação lutam para confiar em outras pessoas e depender delas, sentem-se desconfortáveis com intimidade emocional ou temem ser abandonadas.

Imunidade
Para descobrir se existe algum impacto na função imunológica, Picardi e seus colegas recrutaram 61 enfermeiras abaixo de 60 anos que não tinham doenças crônicas ou um histórico de problemas psiquiátricos.

Foram usados questionários para descobrir se as mulheres tinham algum sinal de insegurança quanto a ligações.

Exames de sangue foram feitos para medir vários marcadores da função imunológica, incluindo a habilidade das células chamadas matadoras naturais - células do sistema imunológico que matam invasores, como vírus.

Eles descobriram que as mulheres com maior insegurança tinham menor atividade das células matadoras em comparação com outras participantes do estudo.

Mas não foi observada associação com o número de células circulantes, sugerindo que existe uma mudança em como as células agiam.

Em estudos anteriores, Picardi relatou associações entre insegurança em ligações com certas doenças de pele relacionadas a problemas imunológicos, como dermatose.

"Nossas descobertas são preliminares e exigem mais investigação. No momento não podemos afirmar que esta redução na atividade de células matadoras naturais possa ser traduzida em maior suscetibilidade a doenças ou saúde mais prejudicada", disse Picardi.

"Nossa vida emocional e a maneira como ela se desenvolve e é regulada está profundamente ligada à nossa fisiologia, incluindo o sistema imunológico", acrescentou o médico italiano.

Fonte: Terra

Dê sua opinião a respeito do assunto.

Eu, particularmente, acredito que não é uma questão de "insegurança em relacionamento" e sim o abalo emocional que qualquer tipo de estresse provoca. Vivo isso constantemente, basta uma situação sair do meu controle emocional para logo em seguida minha imunidade cair.
Para nós portadores do vírus HTLV, a situação é ainda pior. Somos fragilizados neurologicamente pelas ações do vírus em nosso organismo, a depressão faz parte de nossa rotina e, por tudo isso, somos bem mais suscetíveis a variações de temperamento, vou explicar melhor: emocionalmente falando, hora somos fortes o suficiente para movermos qualquer obstáculo, hora somos mais frágeis que uma folha seca levada pelo vento. Isso faz com que nosso sistema imunológico sofra mudanças bruscas todo tempo.

Será então, que o fato de ser a mulher a mais atingida pelas manifestações provocadas pelo vírus, tem alguma relação com o estudo acima? É um bom assunto para ser pesquisado. Mais uma vez saímos em desvantagem .....