segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ONDE ESTÁ WALLY? NESTE CASO, A VERBA PARA MEDICAMENTOS?

Olá pessoas!!
Vou copiar aqui, o meu post no site HUMANIZASUS. Creio que todos estão fazendo a mesma pergunta, todos estão questionando o que está acontecendo no IPEC, mas poucos têm coragem de fazer o que estou fazendo. Sou usuária do Instituto, cidadã e pago devidamente a minha parcela de impostos. O que faço aqui em meu Blog, não é nada mais do que exercer a minha cidadania. É importante lembrar que detesto que subestimem minha inteligência, se tenho direito a receber informações sobre um assunto diretamente ligado não só a minha saúde, mas também a saúde de outros, é evidente que vou incomodar até obter respostas!!!!
Por falar em resposta, aqui vai um trecho da resposta que recebi da Direção do IPEC, através da Ouvidoria, que contradiz o que foi dito na reunião do dia 27/11...........e ???????

"Os médicos do IPEC farão os laudos requeridos e o Serviço Social orientará o paciente e a família sobre documentos e procedimentos necessários.
Não se fará nada mais do que seguir o que está pactuado entre os gestores dos 3 Níveis do SUS.
Não existe "documento do Ministério da Saúde, o qual determina que o IPEC n&atil de;o mais fornecerá medicamentos especiais."
Até onde nós saibamos, esta demanda não chegou ao Ipec.
.........Reforçamos que o IPEC é um hospital de doenças infecciosas e não um SUS completo."


No dia 27/11/2011, um grupo de usuários do IPEC/FIOCRUZ, participou de uma reunião convocada pela equipe da farmácia da entidade, para informar que haveria um corte no fornecimento de medicamentos especiais, aos usuários do IPEC. Eu participei dessa reunião e, segundo foi bastante enfatizado, a ordem partiu do Ministério da Saúde, por se tratar de medicamento de alto custo. Entrei em contato com a Ouvioria do IPEC solicitando uma cópia do documento do MS que continha esta determinação. Para minha surpresa, fui informada que a decisão partiu do SUS e não do MS, mas também não me mandaram cópia de nada.

Acontece que na reunião, foi acordado que a farmácia faria a dispensação dos medicamentos para 60 dias, tempo suficiente para o usuário providenciar seu cadastro na Secretaria de Saúde do Estado. Só que a teoria nem sempre funciona na prática. Uma série de medicamentos já não estão mais sendo dispensados na farmácia do IPEC e o usuário, que está indo "hoje" para sua consulta, sai de lá sem medicamentos carregando apenas um folder contendo as orientações para que ele se cadastre na Secretaria.

Seria cômico se não fosse trágico, pois um portador de AIDS não pode ficar sem medicação nem por algumas horas, que dirá por dias!!!! Sabemos que a burocracia do Estado é lenta e burra. Isso vai trazer agravamento de saúde para esses usuários, em uma cidade que não possui leitos nem para parturientes, que dirá para portadores de doenças crônicas!!!

O que será que está acontecendo? Onde está a transparência dessa história toda? Pelo que entendi, a farmácia tem um discurso e a direção tem outro, agora, adivinhem quem sai no prejuízo?????


Bjs a todos!!

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