terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O PREÇO DA SAÚDE

Olá pessoas!!

Espero vocês tenham tido um excelente Natal!!!!
Final de ano é realmente uma época esfuziante. Todos ficam tomados por uma ansiedade, a população parece que entra em um êxtase coletivo. Os pés saem do chão, a fantasia de um mundo feliz está em cada esquina, em cada casa....
Enquanto isso, o “lado negro da força” se aproveita dessa comoção coletiva para agir. Como o povo está muito ocupado em gastar o que tem e o que ainda não tem, obviamente ninguém vai ler uma notícia aqui, outra ali; uma entrevista bombástica ou o que vai acontecer com o “fabuloso” aumento do salário mínimo. Aposto como a maioria dos desinformados, sequer sabem qual o valor do novo salário mínimo!

As empresas estão organizando as famosas festas de confraternização. Umas dizem não ter dinheiro nem para comprar o café dos funcionários, algumas instituições cortam até o fornecimento de analgésicos, mas a “grana” da festa está garantida.....e que festa!!!!

Assim é o nosso Brasil!!! Exatamente no dia em que o País é considerado a 6ª maior economia do mundo, também é notícia a morte da jovem Diplomata Brasileira Milena Oliveira de Medeiros, mais uma vítima da malária. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, ela contraiu a malária em Malabo, na Guiné Equatorial, onde esteve a trabalho no mês de novembro. Cabe lembrar que a malária no Brasil, é uma doença endêmica e negligenciada tanto quanto o HTLV, mas não é conveniente para o governo informar que pessoas ainda morrem de malária por aqui, afinal isso não ficaria bem para o País que melhor faz o seu marketing pessoal.

Vou postar aqui, trechos de algumas informações importantes que, tenho certeza, a maioria desconhece. São informações de utilidade pública, são informações sobre a saúde do povo ou, a forma como este assunto tem sido abordado. Para melhor entendimento, são informações de como as coisas funcionam na “coxia” da saúde pública. São informações sobre “o preço da saúde”

“Um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) mostra quão contraditório é o slogan da primeira promessa de campanha cumprida pela presidente Dilma Rousseff, o Saúde Não Tem Preço. Desde fevereiro, o programa oferece gratuitamente medicamentos para hipertensão e diabetes em estabelecimentos particulares com o selo “Aqui tem farmácia popular”. Até então, o governo já bancava 90% do valor dos remédios, enquanto os pacientes pagavam o restante. A partir de fevereiro, o subsídio cresceu para 100%. Os números, porém, desautorizam a mensagem da publicidade oficial. As compras de medicamentos feitas pelo governo não só têm preço, como são muito mais caras que aquelas realizadas por outros governos e pelo próprio Ministério da Saúde.”
Vale a pena ler a reportagem completa no link abaixo, ao final das contas, nós pagamos a conta.

http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/12/nao-existe-remedio-gratis.html


Vivemos no país das contradições. Grande parte da população não conhece seus direitos no que diz respeito à saúde, por falta de divulgação. Só chega ao conhecimento do povo o que é conveniente ao poder público e a mídia tendenciosa.
Temos uma Constituição que, diariamente, é aviltada por aqueles que em cerimônia de posse, juram fidelidade a ela. Creio que a maioria desses “empossados” só abre a Constituição em benefício próprio, nunca em benefício do povo.

“A Constituição da República Federativa do Brasil prevê a saúde como bem jurídico e direito social, e, ainda, como direito fundamental, outorgando-lhe uma proteção jurídica especial. Para tanto, consagrou as ações e os serviços de saúde como de “relevância pública” e definiu entre as funções institucionais do Ministério Público, a de zelar pelo efetivo respeito aos serviços de relevância pública e aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia (CF/88, art. 129, II).”

“Em regra, todas as investigações relacionadas à política e aos serviços de saúde, bem como atos de improbidade administrativa nessa área, são realizadas pelas Promotorias de Tutela Coletiva. A atuação destes órgãos pode ocorrer por recomendações, termos de ajustamento de conduta e, quando imprescindível, ações civis públicas.
Em apoio a esta atuação, a Coordenação de Saúde do 6º CAO tem como função auxiliar no planejamento, implementação e avaliação da atividade de fiscalização e provocação da atuação dos responsáveis pela construção do SUS, interagindo para obter a efetivação de políticas públicas que sejam condizentes com a realidade dos usuários do sistema, especialmente objetivando a otimização de serviços e ações de saúde, com a qualidade e presteza, que atendam as necessidades da sociedade.”


http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Saude

Abçs solidários

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